sexta-feira, julho 25, 2008

"Não me obriguem a vir para a rua gritar"



As palavras deste senador brasileiro infelizmente tal lá como cá, são adequadas à realidade dos dois países.

Sempre gostei de massacrar as brazucas Dê e Nandinha. Nunca visitei o Brasil, espero em breve poder fazê-lo, mas eu sei que há um Brasil de grande valor e de gente com 2 dedos de testa e muito bom gosto. Nunca vos disse zucas, mas o vosso maior azar foi, é, e será a influência do povo português na vossa cultura.

Não há uma ex-colónia portuguesa que não esteja inundada por corrupção e governada por criminosos. Não é só Angola. São todos. Todos aqueles que roubam quem pouco tem, para encher bolsos dos que já têm muito são criminosos, e deveriam pagar pelos seus crimes.

É pena que pessoas como o senhor Jefferson Peres desistam. A frustração de lutar contra a mediocridade é natural, quando os que sofrem com estas vergonhosas actuações dos seus dirigentes, são os que mais facilmente se deixam enganar por estes mesmos medíocres.

Não lutemos com violência, não acredito nisso. Eu acredito na passagem da mensagem, da ética, da honestidade e só vos peço que façam o mesmo. Não temos que gritar, nem forçar ninguém a ouvir-nos, mas podemos passar a mensagem da verdade, a mensagem de quem tem vergonha. Os jornais já deixaram de o fazer por nós, eles também fazem parte do polvo.

P.S. Adorei a passagem "Elejam quem vocês quiserem, né. Podem até chamar o Fernandinho Beira-mar e fazer dele o presidente da República"...

3 comentários:

Geovana disse...

Sei que o que falou tem muita verdade, mas confesso que fiquei triste. Portugal e África formam nossa cultura e, por mais que os portugueses tenham explorado essas terras, temos um laço familiar forte.
Já ouvi de um amigo português que a corrupção e o ócio no setor público daí são grandes, assim como é no Brasil, mas constatar isso é bem triste.
Vejo que vocês absorvem bem nossas músicas e poesias; queria que ele lado bom de vocês viesse até nós, suas músicas, livros e poesias.

Aelius disse...

Se não fosse o sotaque, até pensaria que ele estava a falar de Portugal.
Afinal um oceano é simplesmente algo no meio dos dois, mas mais valia estarem colados.

purita disse...

Acho um bocado injusta essa atribuição a Portugal...